Marcos Donizeti dos Santos

ARMAGEDOM

 

Oscila no céu o vél da morte
E paira sobre nossos ossos,
Unem-se ao poder do mais forte
E esquivam tristes responsos.
Envoltos em idéias destrutivas
Que alimenta-nos de medo,
Brincam com o futuro e ogivas
E o final saberemos cedo.
A cada dia cresce o medo inusitado
E o atro inverno permanece frio
Pelo medonho lixo preponderado.
No último gesto, enfático
Ouve-se o som lúgubre dos mísseis
Um sonho, inútil e fantástico...