Que não os onze ou nove, é só o distribuir da alia,
O esperado culminar, moto a tentar resolver.
Cercado de coisas que o real inclui insano,
Nego a pretensão de sentido, assim erguido
Em estandarte de religiões e filosofias adeante
A certeza de que mais certa a vileza é neste instante
Do que qualquer sistemática do Estado, de Deus, do profano,
Que possamos aceitar, de tantas erguidas, poucas servidas
De algo de útil, racionais sem críticarem o arranque,
Que ninguém aceita Descartes, mais certas as belas artes.
O ser humano é mais simples na sua infinita complexidade
Que qualquer abordagem possa revelar, antes a intuição,
O sentir o mar, o saber dançar com um fim, não o final dos passos
Mas mais os abraços ansiosos dos amantes e o terno adeus.
Oito minutos de escrita que se quer fazer com sentido.
Digo que sem negar a garndeza da obra, é no esculpido
Da obra que gravamos a verdade que além não encontra
Nas proposições dos filósofos ou mesmo então na matemática
Tão dedutiva e dogmática que não é real se não houver prática,
Mesmo as puras, tão belas e estranhas quanto os jogos,
Na linha do tempo e vileza do metal gerado, ora o dito acabado.