Emmanuel Abraham

Poesia maldita

 

Poesia maldita
sai da mente
que me irrita: 
a mentira 
bendita, 
de historias passadas
dos contos de fadas...

Odas sublimes
de tempos épicos;
céticos maléficos.
Entes angustiantes
em tempos desesperantes, 
ante penas que caem: 
ensanguentadas,
errantes no ar 
-asfixiante-

Com dois gumes
sempre brilhantes
das mentes
já cortdas
difamadas -enterradas-
no vazio: nauseabundo
deste mundo, 
lá no fundo
a àgua escorre
entre canos corruptos
enferrujados e sujos.