Meus pes atingiram
o pó da estrada.
Respirava: ofegante
as zinzas de antigas lembraças.
O dia escondia
coisas que só
a noite revelaria:
tenazes braças
pulando na minha
alma angustiada.
O olho nu do outro
me percebe...
O meu olhar se dilata.
Constragido
me aprisiona...
O po da estrada
atingiu meus pes...