Não serei o cão que passa na tua rua
Nem a sombra na tua pele que o sol mata
Não serei o pássaro da loja que só te cantou
Não serei a alínea de salvaguarda
Não estarei por detrás, atrás, o pendente
Não serei o sopro para o afogado
Serei, sim, o teu meigo cão de guarda
O sol criador da luz sorridente e da sombra protectora
Serei o pássaro que todas as manhãs canta te na árvore
Estarei ao teu lado mais que qualquer outro homem
Serei o sopro que te dá vida e encanta a alma.