O que vai dentro de mim alguns chamam tempestade
E quem me dera que soubesses o que é
A força do vento
As árvores partidas
Os campos de trigo inclinados
A terra levantada para o espaço
As folhas e a água misturadas no ar
E o meu coração a resistir à erosão.
Dos dias da natureza silenciosa
O que lá vai dentro de mim
São os próprios oceanos antes adormecidos
Agora com rotas de mil navios com o teu nome
Dos quais suporto o peso e a presença
Onde as minhas vagas se levantam e encrespam
Por querer abraçá-los,
Por querer fundi-los afim de serem parte do meu coral.
O que vai dentro de mim é tempestade
Do desespero de um pobre amante.