Vou até tua porta
baixo a lua cheia,
A rua molhada
E um vento sul que voa
Até as luzes
Que não entendem nada.
Levo o outono em minhas mãos
Para te obsequiar lo, minha fada,
Muitos cores, paixões e gotas
Nas folhas caídas
Como anjos do Céu.
E eu lembro daquelas palavras:
\"Você me deu décadas de lágrimas
Mas não quero levá-las para o céu. \"
vou até tua alma
Uma mansão em cujos quartos
Moram penumbras perfumadas,
como o orvalho na grama;
Te fertilizarei
Uma galáxia com sóis de Esperanças;
Enquanto , um vento sul
Voa as luzes que não entendem nada.