No teu grito silencioso
de verdadeiro desespero fico agarrado como quem se agarra a o vento antes de cair no abismo propio.
Na tua magoa fico preso, não
quero nenhuma penitência, não
quero cumprir condena de uma tristeza mutilada.
Nos teus Poemas torturados, mal amados, abandonados nessa Guerra que levas por dentro carregando saudades órfãs no Cemitério do teu interior as flores são negras.
No teu coração de Poeta levas poesia nas artérias,respiras palabras belíssimas sentindo o fogo dos teus malmequeres que quando leio queimo por dentro, sabendo assim como sentes essa negrura que te mata cada madrugada não deixando-te ver cuando o día aclara e nasce o Sol
Pois teus Poemas....
choram sentimentos que vão directos ao meu interior.
Mesmo assim, nesta vida que é também morte continua, podes seguir escrevendo esa tristeza que nunca vai embora porque já me habituei ao teu continuo sofrer que faço dele desde este mesmo instante meu, pois já não posso viver sem teus versos de sangue.
Escreve minha Poetisa, escreve, pois sou teu admirador e não posso nenhum
dia passar sem sentir tua,nossa, minha dor.
Manuel Lorente
Seudónimo
Mael Lorens
Reservado el derecho de autor
Febrero 2023