Desalento empurrado, dado viciado, Caído na orla do ser, vazio na hora de ter, Eu rolo sem rumo, tabuleiro estragado, Destino ignorado, sem planta para ver.
ofereceram pilhas de livros e razões sem nunca interiorizar o que aí achei, palavras polissilábicas, estruturas, só palha seca, cinzas e agruras.
Seco só e sem palavras ardidas, A casa antiga de mim enfim desabou, os saltos altos das mulheres na rua, choque, ruído e o nada que sobrou.
Só a dor traz sentido ao meu desalento. Só a teimosia provem ao meu sustento.
O vento quente com sabor a chamas, a cinzas, afinal como me chamas?
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 14 de septiembre de 2013 a las 13:46
- Categoría: Reflexión
- Lecturas: 58
- Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
Comentarios1
Hermoso genial y bello tu poema amigo portugues
Saludos y amistad
Críspulo
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