Uma hora a mais

bjpafa

No verão que corre, encapsulo
A res extensa num envelope.  

Essa que tem aumentado, gorda e balofa, sem qualquer propósito.  

Quanto aos restos de mim que insistem em outrar-se
porque não, por entre os choupos da margem, bem alinhados,
porque não escapam e se incorporam nas trutas espertas escondidas,

espremidas entre uma rocha e o fundo, barbatanamente ativas.

Modos de nos ocultarmos...
Ocultação e mistificação,
disfarce sem emoção.  

Outro-me num tempo desusado
Um tempo invisitado de seres físicos ou psícológicos.
Outro-me e escondo-me de mim.  

Numa hora a mais, 
como os prédios que tem um piso acrescentado...
Andar que verdadeiramente
não està lá,
enquanto esses trinta minutos
rodarem à volta de um eixo 
esquecido, por desleixo, da sua altaneira figura,
sem acharem a meia hora que os fará um escape uno,
durante esse tempo tudo é possível.
Uma hora escondida na azáfama da vida dos outros,
uma hora nossa.  

Ilusões de tempo de esconde esconde.

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  • Autor: Mera Gente (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de octubre de 2013 a las 06:39
  • Categoría: Fábula
  • Lecturas: 33
  • Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
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Comentarios +

Comentarios1

  • El Hombre de la Rosa

    Especialmente gratificante leer tu hermosa Fábula amigo Mera Gente
    Saludos de afecto de Críspulo



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