O ignorado, suado entrevisto,
o canto de mim avisto.
Não ligo e prossigo na rua calcetada,
cego ao real, perdido na estrada.
Perfume que me banhas as narinas.
Sentes as passadas de íntimos estranhos.
Saltos ritmados transportam visões divergentes,
diferentes de algo pertencente ao inquilino.
Afinal não recebo mais renda, penso.
Depositarei renda por ordem de saltos e ofendidos
sem data a renda, sem montante definido até de mim me dar por perdido
E os saltos batem, sinos tocam e o tempo enrola-se no sofá,
sem querer acordar de manhã, contra a ameaça da alvorada.
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 22 de noviembre de 2013 a las 07:04
- Categoría: Carta
- Lecturas: 21
- Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
Comentarios1
Gratificante la lectura de tu hermoso poema amigo Mera Gente
Saludos de afecto y de amistad
Críspulo el hombre de la Rosa
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