Se gostas de Walt Witmann, fazes um bom haiku,
És aberto na expressão, capaz de escrever cú,
Isso é a faca dos dois legumes, um puxa para a bandeira,
A vulgaridade, o outro que diz for I being poor, lança
Realmente a poesia aos vossos pés, só o que de si,
De tanta merda e prejuízo desta vida cheia de mal,
Esse ajoelha aos pés de quem merece e pede,
Ouçam as minha frases gastas, as palavras repetidas,
Porque palavras ao vento é como o absurdo de tomar banho,
Todos dias diferentes e assim iguais, Mesma merda, diferente dia,
Como dizia o Stephen King com quem aprendi muito.
O mar que bate na rocha é o que sou, os meus poemas,
Envergonhados, vergados, escondidos, fora de tempo,
Eles não são o que eu sou e todavia um caminho para mim.
Erguem-se à volta minha interesses em mudar o que sou,
E esse muda como uma bola de bilhar, alterando o rumo
Cresce e apodrece como um bolbo de lírio azul, morre e vive
Dorme e acorda e ama todos vocês que me criticam
Vós que me desejam retorno dos defeitos tantos que tenho e carrego.
Minhas filhas, incríveis forças, sabem a minha fé
E vós hão dizer coisas que não projeto para este futuro
Cego enledo de amores perdidos.
Onde estão os raios dos sois amigos da melanina
Amiga morena, água morna da cachoeira,
As cobras de água em festa de verão, hoje melhor,
Amanhã lindo de morrer na praia,
Praia do inferno, ponta do ardor deste pau
Que é o fim do coxasso e a antecipação da menina linda filha querida,
Melhor o sexo, mais querida a descendência. O resto é racionalização
Somos centelhas de coração selvagem num livro meio impresso,
Um vídeo meio postado, nunca será acabado, depois do fim vem os créditos,
E a raiva de viver acumulada acorda a fera preparada para enganar,
Pronta sem o saber, a reagir parada, a fazer amor num olhar decidido
Pronto para roubar se assim for o blues a tocar, insanamente.
Nós somos ladrões sem ocasião, a natureza de querer o alheio está no sangue.
E olhamos as estrelas sem querer saber, só bebemos a beleza do cintilar,
Uma noite de lua nova e as estrelas aos milhares, erguidas no alto do mar.
As crianças a crescer, as mulheres a mandar, a roda a girar, eu que vou parar.
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 29 de noviembre de 2013 a las 06:33
- Categoría: Cuento
- Lecturas: 81
- Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
Comentarios4
Me agradaron tus letras
bambam
Me gustó 😉
Saludos
Hermoso y gratificante tu genial poema en tu genial lengua amigo Mera Gente
Un placer leerlo...
Saludos de amistad de Críspulo
Magistral
entendí todo, es la primera vez que entiendo algo,
genial!
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