Retorno
Estrada frustrada sonhada cortada,
uma ponte ferrugenta partida de lado
pendurado um transporte
e o cheiro do combustível,
misturado com o da morte,
a que já tinha sido e a que me aguardava serenamente
e dizia de mim para ela eu te procuro faz tanto tempo nesta terra desolada abraça-me
e faz com que a partida decidida seja leve sabendo que acusado de traição
como assim foi minha soma
neste inferno lusitano que desconheço por ser aqui a minha pena
e não terra, e envio uma coisa nunca será outra.
Assim foi deslizando, acabou espetado num ferro, os intestinos de fora, desvairado de dor.
A morte pediu-lhe para esperar que urgente assunto o chamava.
Desmaiou e logo morreu.
Eram muitos espetados em ferros dolorosos e ouviram antes de falecer que vinganças DEUS chama-a a ele e diz a vingança é minha.
O trabalho dele é matar os morituri, então estes morrem por mexer com a vida do outro que me veio procurar para o ajudar.
Agora eu vos ajudo a largar a vida
e encontrar o lugar que aquele que perseguiram
escolheu em vosso lugar,
em troca das vossas perseguições..
Malditos sejais.
E, gritando muito, todos morreram de novo.
Ao vento que soprava a morte provou dois dos falecidos com a unha esverdeada,
abriu as assas amarelo marfim e voou para se esquecer da maldade do mundo.
Malditos sejam, repetiu.
Então, gritos foram ouvidos dos corpos desventrados, grotescos apelos.
Depois um cansado silêncio
deslizou sobre o vale.
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 2 de diciembre de 2013 a las 06:26
- Categoría: Fantástico
- Lecturas: 44
- Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
Comentarios1
Hermosa y gratificante la lectura de su genial poema amigo Mera Gente
Saludos españoles de amistad
Críspulo El Hombre de la Rosa
Gracias.
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