Os caminhos daquela terra, na primavera, eram escorregadios.
Passadas seguras e passadas tremidas eram sempre vadios,
Procuravam o que não deviam, torciam por quem não merecia
Encontravam motivos em qualquer ato da natural atividade
Para explicarem velhacarias e bruxedos, atos contra a fé.
Ao acusado só lhe restava dar no pé a tempo, com agilidade,
Ou acabava trucidado de uma ou outra forma magoado de vez.
Exatamente um conto da atualidade, das mundanas cidades
Das empresas insondáveis, crianças treinadas em ver verdades
E da arte que deve espelhar a decadência da sociedade
Mas que quando mostra há sempre uma ala psiquiátrica
Onde como atividade se esculpe, se pinta, se engrava
Ali se contendo o que podia alastrar tido como verdade
Conforme-se com a visão dominante, devolva a visão que recebeu,
Crie como aprendeu que era lícito e agradeça o que Deus lhe deu.
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 5 de diciembre de 2013 a las 06:44
- Categoría: Cuento
- Lecturas: 69
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