O ABRAÇO
Viajei no espaço e no tempo
Voltei aos meus vinte anos (Ah! Que saudade)
Onde o horizonte, era só brilho,
Ofuscando todas as dores e obstáculos existentes
Senti de volta o amor à vida
Que há muito tinha desaparecido
Encoberto pela nevoa dos desencontros...
Novamente, meu coração enferrujado,
Bateu descompensado, movido pelo desejo...
Senti outra vez o que é ter nos braços
O corpo suave e delicado de uma menina-moça,
Cheirando e palpitando juventude,
Onde há muito esquecera o gosto e o aroma.
E ao sentir a pele aveludada de tua face
Roçar na minha marcada pelo tempo,
Mergulhei nas lembranças, para me afogar,
Nas lágrimas represadas em meu peito...
Foram poucos segundos, que durou teu abraço,
Embora para mim, estes segundos tornaram-se uma eternidade...
Mas, ao voltar à dura realidade, não mais sabia distinguir,
Se estava vivo no passado ou morto no presente.
O tempo implacável nos separou inapelavelmente em décadas...
Mas uma coisa ele não pode impedir que eu faça: SONHAR.
Encontrei-me apenas alguns segundos em teus braços...
Para me perder pelo resto da eternidade...
- Autor: aderson cavalcantiI (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 22 de marzo de 2014 a las 09:07
- Categoría: Amor
- Lecturas: 25
- Usuarios favoritos de este poema: El Hombre de la Rosa
Comentarios1
Muy grata la lectura de tus bellas letras en Portugues amigo Aderson Cavalcantil
Saludos y amistad de Críspulo
ABRAÇO AMIGO...SUAS PALAVRAS DEIXA-ME LISONJEADO.
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