Racham-se as rochas, rapidas se estilhaçam aos gritos
Enquanto ando chovem pedras repetidamente batidas,
Apedrejado um pé à frente do outro, debaixo de tanta gente.
Gente que faz mal só quer mais um igual a si mesma,
Inconsciente de si selvagem e feroz, pensa que é uma avantesma
Um simples homem que é, e não toma a posição de negar,
Choca-o a cegueira de muitos em não verem a maldade,
Essa que apedreja o homem que é arrastado, pobre psicologia,
Que psicopatia coletiva, muitos a agirem para sufocarem um,
Apenas Um, alavancado pela família, pela mulher cruzada de dia,
O autocarro eloquente parado, gente de convicções, forças.
Como um ponto numa reta infinita, no silêncio da melodia.
O círculo da epifania, eu vi Deus e aguardo resposta, um dia.
O que somos, somos, e o que seremos, então, tememos saber.
Polimos um espelho místico onde os defeitos se ocultam, sim,
Temos um pequeno espelho oculto onde riscamos as rugas
Esquecemos amores, colamos as dores, sim, somos um espelhito
Enganoso, a luz do fundo do poço que a tampa vai apagar.
- Autor: Mera Gente (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 7 de abril de 2014 a las 14:39
- Categoría: Espiritual
- Lecturas: 32
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