São as mãos quem guardam
o semblante da dor.
Envolvendo a face
Subordinando-se
ao mais profundo clamor.
São as mãos quem amparam
gota a gota a dor.
Afastando as lágrimas que nascem
como quem destrói o pavor.
São a mãos que anseiam
Atracar-se com a dor.
E unidas conclamam
misericórdia ao Senhor.
Enide Santos 05/08/14
imagem da google
- Autor: Enide Santos ( Offline)
- Publicado: 5 de agosto de 2014 a las 04:07
- Categoría: Sin clasificar
- Lecturas: 19
Para poder comentar y calificar este poema, debes estar registrad@. Regístrate aquí o si ya estás registrad@, logueate aquí.