Assisto a mais um capítulo
da novela da vida.
A Natureza está sendo
devastada pela raça humana.
As pessoas, sem o drama
ficam entediadas,
por isso se matam
e detonam o que seria o paraíso.
Quando minha mãe morreu
deixei suas cinzas
nos pés de uma árvore.
Árvores também têm espíritos.
Acaricio este momento
que me fez lembrar
dos meus afetos,
e da minha infância inesquecível.
Fecho os olhos
e reverencio a ti, Natureza,
senhora do tempo e do espaço.
Porque a vida é pouca e pequena.
É pouca pra carregar
tristeza e destruição.
E muito curta pra tanta dor.
Quem me concedeu essa vida?
Quem está comigo
sob o sol e a chuva?
A quem venero a portas fechadas?
Se o templo do Criador
é a mãe Gaia?
Vamos nos reencontrar no outro.
Se não pensarmos no próximo,
falharemos de novo.
Estamos no século XXI.
Bem sabemos que, aqui
todos somos um.
- Autor: sandrareis ( Offline)
- Publicado: 1 de noviembre de 2015 a las 18:21
- Categoría: Naturaleza
- Lecturas: 52
Para poder comentar y calificar este poema, debes estar registrad@. Regístrate aquí o si ya estás registrad@, logueate aquí.