A GRANDE MIGRAÇÃO... DO MÊDO
Meus olhos se abriram, assombrados… olhando,
E o meu coração bateu mais forte… assustando,
Vendo tanta gente com crianças, a caminhar…
Gente que foge da sua terra, com tudo lá destruído,
Que fogem p’ra outro lugar, sem destino definido,
Fugindo dos que ficaram… pois gostam de matar.
Fogem p’ra uma europa, também empobrecida,
Procurando o país que lhes pode dar outra vida,
Aquela que, na sua terra, já será difícil conseguir…
Mas as ondas são grandes e as fronteiras fecharam,
E hoje olhamos aqueles que já tarde chegaram,
Mostrando o ar triste de quem não sabe para onde ir.
E p’rós países pobres, vão as famílias que vão,
Pois tudo isto também trás dinheiro p’rá nação,
E tudo o mais, com o tempo, depois se irá ver…
Mas as opiniões se dividem e são complicadas,
Pois neles existe miséria e pessoas desafortunadas,
E quando o dinheiro acabar como é que irão viver…?
… e em tudo isto, e muito mais, eu vou pensando,
Enquanto as tristes imagens vão no ecrã passando,
De pessoas e crianças a brincar mas também a sofrer.
(J. Carlos – Março 2016)
- Autor: J. Carlos (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 23 de julio de 2017 a las 17:38
- Comentario del autor sobre el poema: ... simplesmente, um poema de... *Poemas do Tempo que Passa*
- Categoría: Triste
- Lecturas: 17
- Usuarios favoritos de este poema: Marco Antonio (El Gringo)
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