Era uma voz (poema en portugués)

marco R.

Era uma voz que várias fazia.
Gravador de áreas que tudo reverbera

Confusão fera de sons macia.
Onde rosto de nuvem é quem impera

Do outro lado da esquina,
Impaciente senhora manjava fina.
Sonhava com as próprias mãos,
(que não eram macias)
e marcavam melhor o chão

As lanças de Cruz e Souza, armas de guerra
que feriam a frágil "alma pura",
nas mão dessa senhora eram agulha,
e sua alma tecido de terra.

  • Autor: marco R (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de octubre de 2017 a las 20:17
  • Categoría: Sin clasificar
  • Lecturas: 18
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