Papel brancOcupando espaço
branco de nãoOser carregado
na sombra de ser tanto de tão pouco
o que carrega de frémitos
de vibrações de estrelas vivas
que nascem para poderem morrer
no espaço do papel branco
vibrante desenrolado rolo
branco branco branco
eestOu ou sou do que agora ouço
o lou Reed deste silêncio dentro
desta « Coney Island Baby»
desligando ou ou ou apagando
os silêncios....ruidosos vazios de preencher espaços
silenciosos de parecerem serem sempre novos
vão caindo as folhas brancas
datas encerradas caindo certas
nas viagens de cada janela rolando horizontes
como espaços de espasmos correndo
silêncio
sinto o toque de cada ruído
neste silêncio retardado de o pensar já acabado
de o sentir mastigado
pedaço a pedaço no conto todo branco
de visões brancas de ilusões
brancas
de soluções brancas
a Nostalgia é a Melodia da..............................
correndo extremos de os ver de os sentir
de os entender nunca
nesta brancura que se escreve branca
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
imensa de deuses e da falta deles
na brancura de um silêncio negro
o sentido de tudo é um encontro
em cada encruzilhada de seguir sempre
e a razão é um jogo de perder sempre
os dados que se perdem brancos
hoje e por cada salvamento na Tailândia
acredito por milésimas de segundo num deus
que logo perco perdido que estou deste Universo
em cada grão de dor farinha de Holodomor
em cada gota caustica horror de Holocausto
em cada reconciliação quente da Inquisiçâo
não há Chagall para tanta brancura
- Autor: jorge BRAGA ( Offline)
- Publicado: 12 de julio de 2019 a las 18:49
- Categoría: Sin clasificar
- Lecturas: 14
- Usuarios favoritos de este poema: Alberto Escobar
Comentarios1
Belho e copioso dor. Profundo e sentido o branco mensagem do poema.
Felicitaçoes Jorge.
Obrigado
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