A Poesia é uma predadora
de nuvens que apalpa
e logo solta
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cansa o azul sem elas
no azul que cansa com elas
nas gaiolas de uma neblina leve
são guardados os pequenos frémitos
visões de acordar nelas
a Poesia é uma prisão
de libertar os que prende
de viver os que morrem
amarra o tempo neste correr
de sentir as miudezas que nunca param
de correr com elas e com elas sonhar
a Poesia é uma luz de a sentir na sombra
é um caminho recto de o sentir em cada atalho
é uma descoberta que se perde etérea
alicerces como sensações moldadas
em cada punhado de areia fina como tempo
em cada resvalar de momentos que se prolongam eternos
a Poesia é de tudo a sensação de nada
brilhando nas estrelas em cada pausa de sentir mais
a fugaz passagem de cada instante vazio
de o sentir completo e pleno no seguinte
só e mente
- Autor: jorge BRAGA ( Offline)
- Publicado: 23 de julio de 2019 a las 09:21
- Categoría: Sin clasificar
- Lecturas: 19
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