tenho das palavras
o silêncio impossível
de as ter a todas
e nenhuma
emprestadas
são do silêncio que as percorre
o labirinto das perguntas
de nenhuma resposta
percorridas por brisa que não se prende
nas palavras
esgueiradas
contornadas
arredondadas
são do uso que as enche
o infinito vazio que as preenche
de um tempo polido por tempo
- Autor: jorge BRAGA ( Offline)
- Publicado: 26 de julio de 2019 a las 17:49
- Categoría: Sin clasificar
- Lecturas: 7
- Usuarios favoritos de este poema: Alberto Escobar
Comentarios1
Eu posso ver como você ama as palavras.
Bon tributo.
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