VIDA ALHEIA

Edla marinho

Às vezes me pergunto, sem resposta
Por que se mete na vida de alguém
O que não é credor e nem se importa
Se este alguém está mal ou vive bem

No mundo temos tantos afazeres
Tempo pra nós mesmos até nos falta
É muito trabalho, poucos prazeres
Correr pra lá...pra cá está em alta

Eu sigo sem olhar a vida alheia
Cada um sabe como se penteia
E no seu cabelo usa o que achar certo

Se meus versos não têm rima ou compasso
Não me importa, é com emoção que os faço
Nascem em minh'alma, não num deserto


Edla Marinho

21/06/2017

  • Autor: Edla Marinho (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de abril de 2021 a las 22:53
  • Categoría: Sin clasificar
  • Lecturas: 17
  • Usuarios favoritos de este poema: Paco Jose Gonzalez, Lualpri
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