Tu vives, eu sei, como prisioneiro
Teus ais eu ouvi num grande lamento
O que fez de tua vida um tornento
Foi meu aceno e beijo derradeiro
Foi, quem sabe, um inimigo d'amor
Um tal destino que nem sei se existe
Sei, meramente que minh'alma insiste
De arrependimento, sempre sofrer
E ao ver-te longe...tão longe de mim
A beijar uma flor noutro jardim
Sentindo o meu gosto no beijo dela
Correm dos olhos, rios de saudade
Então rogo a Deus, lá na etenidade
Dar-me, enfim, o que hoje, a minh'alma anela
Edla Marinho
24/07/2019
- Autor: Edla Marinho (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 25 de abril de 2021 a las 21:37
- Categoría: Sin clasificar
- Lecturas: 23
- Usuarios favoritos de este poema: Paco Jose Gonzalez, Augusto Fleid, Lualpri
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