O tempo apanhou o vírus, Está sonolento, sem força para se sacudir e dar o cheiro a verão.
Eu cá em baixo sonho com fins de tarde e noites cálidas, esplanadas abertas, tomar um café depois do jantar, ouvir o canto dos grilos, ver céu estrelado o murmúrio das ondas, sentir que ainda o mundo e o mesmo.
Só espero que algum pedaço de sucata que o homem manda lá para cima não me caia na cabeça.
Por aqui, só as beatas dos fumadores incomoda.
E estive a pensar, se a sucata se desintegra a entrar na atmosfera, podiam mandar lá para cima a de cá de baixo e resolvia-se a poluição terráqueos.
É melhor brincar e esquecer tanta coisa que me preocupa. Mau caminho seguimos, estragamos o mundo e estamos a estragar o nosso firmamento. Nem vale a pena pensar se vai haver reformas, estamos a caminhar para sermos digitais.
- Autor: secreet50 (Seudónimo) ( Offline)
- Publicado: 2 de junio de 2021 a las 20:19
- Categoría: Reflexión
- Lecturas: 35
- Usuarios favoritos de este poema: Augusto Fleid, Lualpri, alicia perez hernandez
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