A DANÇA DOS SILÊNÇOS

Arturo QUINTANA

Teu silêncio chamou meu silêncio,

Meu silêncio aguardou que o teu silêncio fosse quebrado,

Mais o teu silêncio não quebrou,

Decidi esperar...

Aí foi que o teu silêncio e o meu silêncio se uniram,

Para revelar o nosso silêncio.

Tantas horas de silêncio revelaram pequenos silêncios,

Que foram se unindo e formando uma verdade,

Formada por outras muitas verdades,

Verdades não reveladas,

Que estavam envasadas, camufladas,

Verdades secretas, ocultas,

Nas circunvalações de nossas mentes,

Essas verdades que não querem ser reveladas,

Tal vez nem precisem,

Continuaram na escuridão,

Para ser apenas uma lembrança,

Uma vaga figura,

No tempo e no espaço,

Apenas o tempo poderá decidir...

 

Continuaremos adiante,

Sem olhar para atrás,

Cada qual em seu mundo,

Livres de culpas, de desculpas,

Um mundo novo se revela no futuro,

Seja feliz, isso e o que importa,

Seja você mesma, livre, sempre livre!!!

 

 

Prosa por;

Arturo QUINTANA

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  • Autor: Arturo QUINTANA (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de octubre de 2021 a las 18:59
  • Comentario del autor sobre el poema: Muitas vezes as Palavras não acodem, simplesmente não brotam, o Silêncio toma conta da situação, o Tempo passa, e as sombras cobrem tudo, ai que aparece outra dimensão; a Nada, sem conteúdo, Assimétrica, Absurda, Vazio Total.
  • Categoría: Reflexión
  • Lecturas: 36
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