amo-te tanto

batista_oliveira

amo-te tanto amor    que já não sei

se tens amor que chegue    só pra mim.

do tanto amor    que já te dediquei

receio que te canses    ponhas fim

 

ao grande amor    que sempre te ofertei

e que eu    sempre quis    fosse mesmo assim.

amar sempre também cansa    eu bem sei

mas o amor nunca morre    não tem fim.

 

amo-te    como quem ama a primeira

vez    em qualquer momento    até lugar

e de qualquer forma    qualquer maneira.

 

ninguém ama    somente por amar

ninguém ama    de forma interesseira

porque    amar é sentir e eternizar...

 

 (Soneto decassílabo publicado no meu livro “trazias no teu corpo a volúpia dos sentidos” editora “Poesia Impossível “ do grupo editorial Atlântico.)

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